©António dos Santos Queirós
Universidade de Lisboa. Faculdade de Letras. Centro de Filosofia.
Alameda da Universidade 1600-214, Lisboa Portugal
Nº 8. 2019
Prémios de Investigação 2018
O sentido da vida e da morte, na Filosofia
Prof. Doutor António dos Santos Queirós ...................................... 343/373
Prémios de Investigação 2018
O sentido da vida e da morte, na Filosofia
Prof. Doutor António dos Santos Queirós ...................................... 343/373
O sentido da vida
e da morte, na Filosofia
Resumo
Este ensaio breve propõe-se evidenciar a influência
do pensamento epicurista original na evolução dos conceitos de natureza e de
natureza humana, assinalando o seu reemergir, no advento da Filosofia Moderna
e, no nosso tempo, com a Filosofia Ambiental. Partindo das cartas, fragmentos e
máximas epicuristas, incidiremos a nossa reflexão, acerca da natureza, nos
filosofemas sobre o sentido da vida e da morte.
Aqui discutiremos, no contexto das relações entre
ciência e filosofia, a intuição fundamental de Epicuro que pressupunha que a
natureza fosse explicada pelas suas próprias leis, mas onde era preciso incluir
também o acaso e a contingência; e a intuição filosófica de Bento de Espinosa,
segundo a qual Deus é Natureza desenvolvendo-se a si própria conforme leis que
lhe são intrinsecamente necessárias; à luz das descobertas científicas
contemporâneas que penetraram os segredos da origem do universo e da estrutura
quântica da matéria.
Palavras-Chave: Filosofia. Ciência. Ética. Epicuro. Bento de
Espinosa