In E-Book METANARRATIVA. O alargamento dos campos da estética e dos objetos de arte. A transformação da arte de objetos numa arte de experiências

      O Vermelho e o Negro e outras medalhas, moedas, objetos e instalações de José Teixeira in 
Capítulo do livro sobre a obra do escultor e professor da Faculdade de Belas Artes de Lisboa,
 José Teixeira

The enlargement  of the fields of aesthetics and art objects. The transformation of the art of objects into an art of experience -  The Red and the Black and other  medals, coins, objects, and installations of José Teixeira. 

Bilingue: Pages 172 to 185

See above.

No último decénio, o debate sobre a transformação da arte e da estética, conheceu uma profunda mudança, que procurámos captar no título deste breve ensaio, por ora apenas percecionada pelos académicos e especialistas, mas já partilhada com outras elites sociais.

O seu objeto é a obra de  JT, e assim, para não desviar o curso deste texto, apenas se indicam alguns nomes e trabalhos, de onde se retirou uma sistemática das novas ideias em presença, sobrepondo-as ao fluir da obra do escultor, ela também iconizada aqui com o título de uma das suas peças  - ”Vermelho e Negro, 2002”.

O contexto artístico e estético

O alargamento progressivo do âmbito de investigação estética para além dos objetos convencionais da arte tradicional, e por tradicional, já entendemos os dois últimos séculos - do Impressionismo à Arte Conceptual - foi acompanhado pela produção de novos objetos artísticos, mas, igualmente, de múltiplas experiências artísticas.

É um fenómeno que ocorre, em paralelo, com a evolução da ciência e dos museus e centros de ciência e, mais tarde, mas com uma décalage de decénios, com os próprios museus e centros de arte.

A primeira geração de museus de ciência (e da técnica), privilegiou o princípio orgânico da contemplação dos objetos e exposições; a segunda geração de museus enfatizou o princípio da participação, através da manipulação dos módulos e experiências. A terceira, ainda em curso, persegue a interatividade, isto é, o principio do visitante do museu poder alterar os dois lados da equação: objeto/módulo = observação, experimentação

Neste contexto, de mudança de paradigma científico e artístico, podemos estabelecer quatro marcos cruciais na evolução dos Museus (e Centros de Ciência), independentemente das diferenças e modelos que os conformam.

— Conservatoire National des Arts et Métiers fundado na Revolução Francesa, em 1794 pelo Abade Grégoire;

— Deutsches Museum, criação de Oskar von Miller, datado de 1903;

— Palais de la Découverte, imaginado por Jean Perrin e aberto ao público durante a Exposição Universal de Paris de 1937;

— O Exploratorium de S. Francisco, obra de Frank Oppenheimer, que só surgiria em 1969.

Uma obra que se entrecruza com a nova modernidade

O alargamento  do significado social e dos usos da arte e da estética aproximaram o valor estético e  o valor moral da obra de arte.

O grande conjunto escultórico “Gravidade” é disso exemplo:

O projeto, iniciado em abril de 2016, partiu da ideia de representar um centésimo das vítimas portuguesas na grande guerra. […]

Cai chuva, granizo e neve. Uma chuva diluviana e gélida. Não sinto os pés. A roupa encharcada cola-se ao corpo. Se ao menos pudesse trocar as peúgas e enxugar as botas.

[…] Descalçamos as botas. Torcemos as meias esburacadas. Voltamos a calçar as botas descosidas e rôtas de tanto esperar. (TEIXEIRA, J. 2018: 21).

Recordemos a perspetiva heideggeriana, como referência da Nova Modernidade, perante os quadros de Van Gogh sobre os camponeses, sem entrar na complexidade da sua reflexão sobre o “apetrecho”.

Para a obra de arte não é o carácter instrumental do apetrecho que interessa, os sapatos do camponês de Van Gogh estão lá, mas o que importa é que no seu aspeto gasto

[…] fita-nos a dificuldade e o cansaço dos seus passos de trabalhador […] (HEIDEGGER, M. 1977: 25)

 

A ampliação do campo da estética dirigiu-se para o reconhecimento e teorização da estética ambiental, no contexto da transformação da Filosofia da Natureza dos fins do século XIX, na Filosofia Ambiental, que nos trouxe novas éticas.

Tal significa, que é a nova filosofia da natureza e depois a filosofia ambiental, quem abre caminho á física relativista e quântica, trazendo consigo os fundamentos e as rasgões na tradição, por onde as novas correntes artísticas emergem. Quer disso tenham consciência, ou não, a História e Crítica da Arte ou a historiografia da Ciência.

Sob este impulso, comum aos paisagistas, a estética urbana começou a entrar no discurso ambiental,  incluindo o ambiente construído nos domínios da arte e da estética.

Essa marca do tempo de crise ambiental, encontramo-la na vasta obra de JT. em: Paisagem protegida – vidro e arame de cobre plastificado, ø85x120mm; ø85x130mm; ø85x145mm, construída, 2014.

Reforçada pelo texto crítico:

 

“Paisagem protegida” representa algumas árvores e recorda, no sentido literal, as preocupações ambientais contemporâneas.  Os canteiros, em que as árvores estão ‘plantadas’ (vidro parcialmente fundido) revelam, por outro lado, o paradoxo entre a classificação atribuída pela UNESCO a Sintra – “Paisagem Protegida” – e a fragilidade da intenção de proteção. (TEIXEIRA, J. 2019:3).



E, mais recentemente:

 Thunnus Thynnus – Espécies em Perigo – O Futuro começa hoje – caixa de petri em vidro, impressão 3D em resina SLA, legendas em acetato, ø 80x15m, construída, 2019.

The “aesthetic engagement”

Arnold Berleant substituiu o modelo kantiano, a que chama, obsoleto (2020:4), pelo conceito de “aesthetic engagement” (2020: 5), que podemos traduzir aproximadamente como “envolvimento estético”, a fim de refletir a incorporação do usufrutuário (da arte) em todos os contextos ambientais.

[…] The central idea in appreciation now becomes aesthetic engagement, which recognizes the unqualified participation that active appreciation requires and that the contemporary arts increasingly demand. (Berleant, A. 1970: 155-168. 2020: 11)

 

Arnold Berleant estabelece a ligação entre a estética e a ética, através da consciência da estética negativa e do sublime negativo:

[…] At the same time, through an awareness of negative aesthetics and the negative sublime, aesthetic sensibility provides a powerful tool for criticism by recognizing the human consequences of exploitative commercial and political practices  (BERLEANT, A. 2020: 7)

A estética é redescoberta em cenários envolvendo diferentes formas de relacionamento humano, tais como amizade, família e amor, e alarga-se sempre mais, até ao conceito de “estética do quotidiano”.

As relações estéticas, geradas pela ambiência das obras de arte, criaram contextos sociais para as relações humanas, teorizou o crítico francês  Nicolas Bourriaud. 

Observemos de novo a obra de JT, por exemplo, Paixão do futebol – moeda de 8€, ouro/ prata proof, ø36mm, Campeonato Europeu de Futebol, UEFA, Portugal EURO 2004, cunhada, 2003/4 ou a medalha St. Peter’s International School – latão prateado, 80x70mm, estampada, 2018, como ilustração evidente desta ideia.

E se JT (2019:2) pode afirmar, no segundo caso,  “,,,que a forma do coração é conseguida com recurso a uma colher de sopa cujo contorno em óvulo tanto pode ser gota como semente…” a ultrapassagem da forma circular ou retangular adiciona à obra final a estética imanente à mestria dos joalheiros e lapidadores.

Sintetizando: Depois do fim da mimesis aristotélica, de cópia da natureza, como cânone da obra de arte, chegou a vez da contestação da síntese kantiana: as divisões entre o apreciador da arte e o objeto de arte, entre a beleza e a utilidade, e entre a experiência cognitiva e não cognitiva.

The “aesthetic field”

Em alternativa, Berleant propõe:

[…] We need, in fact, a unifying concept that can admit connections, mutual influences, and reciprocity without sacrificing the aesthetic.  Such a concept may be found in the idea of an aesthetic field […]  (BERLEANT, A. 2020: 11)

A estética em situações do dia-a-dia também foi reconhecida pelos romancistas. Berleant (2020: 11)  cita John Dewey, que na obra Art as Experience (1934/1958: 19,46), argumenta contra a separação da arte da vida baseando a experiência estética nas condições biológicas e culturais da vida humana.

No livro Fronteiras da Arte, The Boundaries of Art (1992) de David Novitz, são derrubados todos os limites à arte (que atrás exemplificámos, a propósito da medalha de St. Peter’s International School), alargando a estética às relações pessoais e sociais e destas para a política, o que nos conduz de regresso à instalação escultórica “Gravidade”:

A evocação dos que morreram há cem anos serve para lembrar, no presente, os milhares de migrantes, os refugiados, oriundos de zonas de conflito bélico, as crianças-soldado, recrutadas por grupos extremistas e, simultaneamente, para celebrar a vida simbolicamente representada nos setenta e sete participantes que comigo colaboraram na elaboração deste trabalho. (TEIXEIRA, J. 2018: 21)

Aqui cabe, igualmente, uma nova referência ao trabalho Thunnus Thynnus – Espécies em Perigo – O Futuro começa hoje. E o regresso à palavra:

As baleias caçadas às centenas, com o argumento de ser para fins científicos, têm um preço de mercado de 250.000 dólares. O atum devido à moda do SUSHI, com preços a rondar os 150.000 dólares, encontra-se à beira a extinção. Esta série, das espécies em perigo, (atum e baleia) foi, especificamente, pensada e produzida para ser apresentada em Kioto. O projeto com o apoio da embaixada do japão que traduziu os textos e será responsável pela vernissage em (2020/21) e da INCM que imprimiu o catálogo, teve a curadoria da Mashiko, da Mediallia Gallery em New York. As obras apresentadas (335 West 38th Street, 4th Floor) com outras de artistas japoneses contemporâneos irá, em breve, para Kyoto. A medalha da baleia destacada no cartaz de divulgação pela curadora Mashiko, foi censurada pelo júri português e não integra a representação portuguesa no japão porque, segundo eles, “os japoneses são muito sensíveis a esses temas”. Eis mais um caso de censura legitimado pelo servilismo do politicamente correto. (TEIXEIRA, J. 2019:2).

Noutro livro, A Arte e o Envolvimento, Art and Engagement, Arnold Berleant (1992) desenvolveu a sua tese (que remonta a 1970) sobre a reconstrução da estética com base na influência dos desenvolvimentos inovadores nas artes contemporâneas.  Duas décadas depois, o seu livro conceptualiza o alargamento da experiência estética para incluir os objetos e eventos da vida quotidiana com base nas práticas e experiência das próprias artes.

Após estas duas obras de referência, desenvolveram-se novos ensaios sobre temas como a estética social, a estética do lugar, edifício não planeado, paisagem, desporto, clima, cheiros, gostos e comida

Thomas Leddy, in The Extraordinary in the Ordinary: The Aesthetics of Everyday Life (2012) propõe então o conceito de 'aura' para identificar a qualidade que um objeto pode ter quando experimentado como estético.  É uma qualidade que não se limita a objetos de arte, mas às experiências culturalmente condicionadas da vida quotidiana

A aura do autor: O Vermelho e o Negro

Um dos combates, que prossegue há mais de um século, da filosofia ambiental, é contra os princípios do antropocentrismo e do etnocentrismo, onde se questiona a ideia da existência intrínseca de artes maiores e artes menores, ou da superioridade de uma cultura sobre a outra.

“Salvaguarda das artes chocalheira e esquilaneira. Paisagem sonora património da humanidade” – latão oxidado, ø90x ø80x20mm, estampada e construída, 2014

Tal é o caso da medalhística e da criação artística de objetos, que, no caso do JT, nascem da aplicação de múltiplas técnicas e materiais, os quais, no passado, não eram tidos como “nobres”, e o escultor experimenta, reinventa, e usa com notável mestria. Veja-se  o “Vermelho e Negro”!

Além do uso do inox (cortado a laser e jato de água) que nunca tinha visto a ser utilizado na medalhística, esta série tem, ainda, a particularidade de as medalhas integrarem, quando fechadas, a própria embalagem. (TEIXEIRA, J. 2019:10)

A “razão ambiental”, está a ser construída sobre os destroços cortantes destes preconceitos e com uma heurística positiva, que, em alternativa, formula um novo imperativo categórico para a ação do homem, mais além da máxima kantiana de conformação dos atos individuais com o princípio de uma lei universal, um novo quadro ético, o qual resulta da necessidade de configurar a conduta humana nos limites que salvaguardem a continuidade da vida e a sua diversidade (Jonas, H. 1984).  Mas vai ainda mais longe.

“Feci quod potui, faciant meliora potentes” – bronze prateado, 70x70x8mm, estampada, 2003

A razão ambiental constrói a sua própria ética, como ética de princípios e ética aplicada, com base na crítica ao antropocentrismo e ao etnocentrismo, projetada universalmente, em conflito com as éticas dominantes, hedonistas e humanistas.

Com base nestes dois axiomas ela incorpora novos conceitos morais, da Ética da Terra e da Ética Animal, que alargam o conceito de comunidade a todos os entes da natureza e ampliam o conceito de pessoa, ao menos aos animais que possuem capacidade de sentir e sofrer, em particular dos que nos estão mais próximos na cadeia evolutiva.

A razão ambiental integra também uma Bioética Global, que reposiciona o Homem dentro da Natureza, mas sem estatuto de privilégio e atribui à sua espécie um estatuto superior de valia moral, pela sua paradoxal capacidade de criar e destruir a biodiversidade, mas também um estatuto de igualdade moral entre os seus múltiplos indivíduos, filhos primogénitos da mesma mãe mitocondrial e do mesmo pai cromossomático. E coloca o Vida antes do Homem, sem sombra de anti-humanismo. Isto é, o supremo valor da Vida na sua diversidade, acima do valor superior atribuído à espécie humana.

“Atravessando fronteiras” – vidro, neodímio e alfinetes, ø60x120 mm,     construída, 2020

A razão ambiental integra ainda uma nova Ética Política, e uma nova visão crítica da alienação dos cidadãos, uma nova Ética Política que elaborou o princípio da Casa Comum, o homem tem duas casas, a sua e o planeta, base dos princípios da sustentabilidade, da solidariedade e da equidade e se enriquece com dois novos imperativos categóricos, o imperativo da dignidade e o imperativo da paz perpétua (Ver, a poética de Jorge de Sena), que vai muito para além da consigna kantiana.

“Aldeia Global”, caixa de petri em policarbonato, impressão 3D em SLA, ø 65x23mm, 2019

Vermelho e Negro

Estas medalhas feitas para o congresso da FIDEM que decorreu em Paris correspondiam ao desafio do tema- comunicação. A série corresponde, no título, ao equívoco do livro homónimo (Stendhal) e nas pintas dos naipes à narrativa de uma avaliação de júri:  às de copas = artista; dama de ouros = prémio; cena de paus = júri. (TEIXEIRA, J. 2019:10)

Deixemos de lado a explicação do autor. Este título é, no conjunto da obra, o único que, diretamente, evoca uma obra literária e um escritor. Como leitor crítico, dispomos da mesma liberdade poética que o artista.

Voltamos a encontrar o vermelho e o negro na obra Tellus/Geia (evocação da terra). 

Sigamos de novo Heidegger:

[…] pertence à terra e está abrigado no mundo da camponesa […] (Heidegger. M. 1977: 25, 26)

…ele é o ente que reluz, olha-nos e torna-se presente, surge repousando em sim mesmo, com a sua…

[…] solidez, conjuga todas as coisas segundo o modo e a extensão […] (Heidegger. M. 1977: 26)

E, então,

[…] Ao abrir-se um mundo, todas as coisas adquirem a sua demora e pressa, estreiteza e amplitude, a sua distância e proximidade […] (Heidegger. M. 1977: 35)

… pertencem ao ambiente velado onde se inserem e ganham dimensão e ligação entre si.

E, nesse momento de dupla desocultação, é que a matéria se torna produtiva, se metamorfoseia em Arte, a cor ganha luz, o metal resplandece, o som adquire a ressonância,  a linguagem obtém o dizer. (Heidegger. M. 1977: 36)

[…] A essência da arte seria então o por-se-em-obra da verdade do ente…Até aqui, a Arte tinha a ver com o Belo e a beleza, e não com a verdade. […] (Heidegger. M. 1977: 27)

No romance, como na obra do escultor, passa a Humanidade do seu tempo, e a mais severa escolha moral: cavalgar a vida, subindo a custo até à garupa de um dos 4 cavaleiros do apocalipse e ali permanecer, como senhor, ou servo, não importa! Ou erguer, perante a loucura do destino que arrastam, a tela, o gesso, o barro, o canto, o gesto, onde a fúria da besta humana se reconhece e sustém_ Ars longa. Vita brevis. (Hippocrates)

A vitória está reservada para aqueles que estão dispostos a pagar o seu preço. (Sun Tzu)

António dos Santos Queirós

Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa (CFUL)

Lisboa, 18 de maio de 2020

 

Bibliografia

 

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E-Book, METANARRATIVAS. The enlargement  of the fields of aesthetics and art objects. The transformation of the art of objects into an art of experience -  The Red and the Black and other  medals, coins, objects, and installations of José Teixeira

 


In the last decade, the debate on the transformation of art and aesthetics has undergone a profound change, which we try to capture in the title of this brief essay, for now only perceived by academics and experts, but already shared with other social elites.

Its object is the work of JT, and so, to focuses the course of this text, only some names and works are indicated, from which a systematic of the new ideas in presence was detached, overlapping them with the flow the sculptor's work, it also iconized here with the title of one of his pieces - "Red and Black, 2002".

The artistic and aesthetic context

The progressive extension of the scope of aesthetic research beyond conventional objects of traditional art, and by traditional, we already understand the last two centuries - from Impressionism to Conceptual Art - was accompanied by the production of new artistic objects, but also of multiple artistic experiences.

It is a phenomenon that occurs, in parallel with the evolution of science and the status of museums and science centres, and later, but with a decades-long decalage, with the museums and art centres themselves.

The first generation of science museums and technical museums favored the organic principle of contemplation of objects and exhibitions; the second generation of museums emphasized the principle of participation, through the manipulation of modules and experiences. The third, still in progress, pursues interactivity, that is, the principle of the museum visitor being able to change both sides of the equation: object/module = observation, experimentation

In this context, of change of scientific paradigm and artistic paradigm, we can establish four crucial milestones in the evolution of Museums (and Science Centers), regardless of the differences and models that make them up.

— Conservatoire National des Arts et Métiers founded in the French Revolution of 1794 by Abbot Grégoire;

— Deutsches Museum, creation of Oskar von Miller, dated 1903;

— Palais de la Découverte, imagined by Jean Perrin and open to the public during the 1937 Paris Universal Exhibition;

— The Exploratorium of St. Francis, the work of Frank Oppenheimer, which would not appear until 1969.

A work that cross  the new modernity

The spreading of the social meaning and uses of art and aesthetics brought the aesthetic value and moral value of the work of art more closer.

The large sculptural set "Gravity"  (Gravidade) is an example of this:

The project, started in April 2016, began from the idea of representing one hundredth of the Portuguese victims in the great war I. [...]

Rain, hail, and snow fall. A thin, icy rain. I cannot feel my feet. The soaked clothes stick to the body. If only I could change the socks and dry my boots.

[...] Let us take our boots off. We twist our bumpy socks. We go back to putting on the disjoint boots and ratty for waiting so much. (TEIXEIRA, J. 2018: 21).

 


Remember the Heideggerian perspective, as a reference of the New Modernity, face to the Van Gogh's paintings on the peasants, without entering into the complexity of his reflection about the “equipment”.

To the work of art is not the instrumental character of the paraphernalia that matters, the shoes of van Gogh's peasant are there, but what matters is that…

From the dark opening of the worn insides of the shoes the toilsome tread of the worker stares forth […] (HEIDEGGER, M. 2008: 159)

The expansion of the field of aesthetics was directed to the recognition and theorization of environmental aesthetics, in the context of the transformation of the Philosophy of Nature of the late nineteenth century, in Environmental Philosophy, which brought us new ethics.

This means, that it is the new philosophy of nature and then environmental philosophy, who paves the way for relativistic physics and quantum physics, bringing with it the foundations and tears in tradition, through which the new artistic currents emerge. Whether they are aware of this or not, the History and Critique of Art or the Historiography of Science.

Under this impulse, common to landscapers, urban aesthetics began to enter the environmental discourse, including the environment built in the fields of art and aesthetics.

Essa marca do tempo de crise ambiental, encontramo-la na vasta obra de JT. em: Paisagem protegida – vidro e arame de cobre plastificado, ø85x120mm; ø85x130mm; ø85x145mm, construída, 2014.

This time mark of environmental crisis, we find it in JT.'s vast work in: Protected landscape (Paisagem protegida) – glass and plasticized copper wire, ø85x120mm; ø85x130mm; ø85x145mm, built, 2014.

Reinforced by the critical text:

 

"Protected landscape" represents some trees and recalls, in the literal sense, contemporary environmental concerns.  The flower beds, in which the trees are 'planted' (partially fused glass) reveal, on the other hand, the paradox between the classification attributed by UNESCO to Sintra – "Protected Landscape" – and the fragility of the intention of protection. (TEIXEIRA, J. 2019:3).

 

And more recently:

 Thunnus Thynnus – Endangered Species – The Future begins today (Espécies em Perigo – O Futuro começa hoje) glass petri dish, 3D printing in SLA resin, acetate subtitles, ø 80x15m, built, 2019.

The “aesthetic engagement”

Arnold Berleant replaces the Kantian model, which he calls obsolete  (2020:4), by the concept of  "aesthetic engagement"  (2020: 5in order to reflect the incorporation of the usufruct (of art) in all environmental contexts.

[…] The central idea in appreciation now becomes aesthetic engagement, which recognizes the unqualified participation that active appreciation requires and that the contemporary arts increasingly demand. (Berleant, A. 1970: 155-168. 2020: 11)

 

Arnold Berleant establishes the link between aesthetics and ethics, through the awareness of negative aesthetics and the sublime negative:

[…] At the same time, through an awareness of negative aesthetics and the negative sublime, aesthetic sensibility provides a powerful tool for criticism by recognizing the human consequences of exploitative commercial and political practices  (BERLEANT, A. 2020: 7)

Aesthetics is rediscovered in scenarios involving different forms of human relationship, such as friendship, family, and love, and is increasingly extended to the concept of "everyday aesthetics".

The aesthetic relations, generated by the ambience of the works of art, created social contexts for human relations, theorized by the French critic Nicolas Bourriaud.

Returning again at the work of JT, for example, Passion of football (Paixão do futebol) – coin of 8€, gold/silver  proof, ø36mm, European Football Championship, UEFA, Portugal EURO 2004, mint in 2003/4  or the Medal St.  Peter's International School – silver brass, 80x70mm, stamped, 2018, as a clear illustration of this idea.


And if JT (2019:2) can state, in the second case, ",,,that the shape of the heart is achieved using a tablespoon whose egg contour can be both drop and seed..." the overtaking of the circular or rectangular shape adds to the final work the immanent aesthetic to the mastery of jewelers and cutters.

Synthesizing: After the end of Aristotelian mimesis, copying nature as a canon of the work of art, the time has come to contest Kantian synthesis: the divisions between the connoisseur of art and the object of art, between beauty and utility, and between cognitive and non-cognitive experience.

The “aesthetic field”

Alternatively, Berleant  proposes:

[…] We need, in fact, a unifying concept that can admit connections, mutual influences, and reciprocity without sacrificing the aesthetic.  Such a concept may be found in the idea of an aesthetic field […]  (BERLEANT, A. 2020: 11)

Aesthetics in everyday situations was also recognized by novelists. Berleant (2020: 11)  quotes John  Dewey, who  in Art as Experience  (1934/1958: 19,46), argues against the separation of art from life basing aesthetic experience on the biological and cultural conditions of human life.

In David Novitz's book  Frontiers of Art  (1992), all limits to art are struck down (which we exemplified, concerning the Medal of St.  Peter's International School),  extending aesthetics to personal and social relationships and from these to politics, which leads back to the sculptural installation "Gravity"(Gravidade)”::

The evocation of those who died 100 years ago serves to remember, in the present, the thousands of migrants, refugees from war conflict zones, child soldiers, recruited by extremist groups and, at the same time, to celebrate the life symbolically represented in the seventy-seven participants who collaborated with me in the preparation of this work. (TEIXEIRA, J. 2018: 21)

Here, we returns to the work Thunnus Thynnus – Endangered Species – The Future begins today (Espécies em Perigo – O Futuro começa hoje). And the return to the word:

Hundreds of whales hunted, on the grounds that they are for scientific purposes, have a market price of $250,000. Tuna, due to sushi fashion, with prices around $150,000, is on the border of extinction. This series, of endangered species, (tuna and whale) was specifically thought and produced to be presented in Kyoto. The project with the support of the Japanese embassy that translated the texts and will be responsible for the vernissage in (2020/21) and the INCM that printed the catalog, was curated by Mashiko, from Mediallia Gallery in New  York. The works presented (335 West 38th Street, 4th  Floor)with other contemporary Japanese artists will soon go to Kyoto. The whale medal highlighted in the publicity poster by curator Mashiko, was censored by the jury Portuguese and does not integrate the Portuguese representation in Japan because, according to them, "the Japanese are very sensitive to these themes". This is another case of censorship legitimized by the servility of political correctness. (TEIXEIRA, J. 2019:2).

In another book, Art and Engagement, Arnold Berleant (1992) developed his thesis (dating back to 1970) concerning the reconstruction of aesthetics based on the influence of innovative developments in contemporary arts. Two decades later, his book conceptualizes the extension of aesthetic experience to include the objects and events of everyday life based on the practices and experience of the arts themselves.

After these two-reference works, new essays were developed on topics such as social aesthetics, the aesthetics of the place, unplanned building, landscape, sport, climate, smells, tastes, and food

Thomas Leddy, in  The Extraordinary in the Ordinary: The Aesthetics of Everyday Life  (2012)  then proposes the concept of 'aura' to identify the quality an object can have when experienced as aesthetic.  It is a quality that is not limited to objects of art, but to the culturally conditioned experiences of everyday life.

The author's aura: The Red and the Black

One of the fights of environmental philosophy, which has continued for more than a century, is against the principles of anthropocentrism and ethnocentrism, where the idea of the intrinsic existence of major arts and smaller arts is criticized, and also the superiority of one culture over another. See about:

"Safeguarding the rattles ( manufacture) art. Human heritage sound landscape" (Salvaguarda das artes chocalheira e esquilaneira. Paisagem sonora património da humanidade)– rusty brass, ø90x ø80x20mm, stamped and built, 2014

Such is the case of medallion and artistic creation of objects, which, in the case of JT, are born from the application of multiple techniques and materials, which, in the past, were not regarded as "noble", that the sculptor experiences, reinvents, and uses with remarkable mastery. Look at the Red and Black (Vermelho e Negro)!

In addition to the use of stainless steel (laser cut and cut by water jet) that had never seen to be used in the medallion, this series also has the particularity of the medals integrate, when closed, the packaging itself. (TEIXEIRA, J. 2019:10)

The "environmental reason" is being built on the sharp wrecks of these prejudices and with a positive heuristic, which, alternatively, formulates a new categorical imperative for the action of man, beyond the Kantian maxim of conformation of individual acts with the principle of a universal law, a new ethical framework, which results from the need to configure human conduct in the limits that safeguard the continuity of life and its diversity (Jonas, H. 1984). But it goes even further. See about:

"Feci quod potui, faciant meliora potentes" – silver bronze, 70x70x8mm, stamped, 2003

Environmental reason builds its own ethics, as ethics of principles and applied ethics, based on the critique of  anthropocentrism and the critic of ethnocentrism, universally projected, in conflict with the dominant ethics, hedonistic ethics and humanist ethics.

Based on these two axioms it incorporates new moral concepts, of Earth Ethics and Animal Ethics, which extend the concept of community to all entities of nature and expand the concept of person, at least to animals that have the capacity to feel and suffer, especially those closest to us in the evolutionary chain.

Environmental reason also integrates a Global Bioethics, which repositions man within nature, but without privilege status and attributes to his species a higher status of moral value, for his paradoxical ability to create and destroy biodiversity, but also a status of moral equality between his multiple individuals, firstborn children of the same mitochondrial mother and the same chromosomal father. And it puts Life before Man, without a shadow of anti-humanism. That means, the supreme value of Life in its diversity, above the superior value attributed to the human species. See about:

"Crossing borders" (Atravessando fronteiras) glass, neodymium, and pins, ø60x120 mm, built, 2020

Environmental reason also integrates a new Political Ethics, and a new critical vision of the alienation of citizens, a new Political Ethics that elaborated the principle of the Common House, man has two houses, his own and the planet, the basis of the principles of sustainability, solidarity and equity and is enriched with two new categorical imperatives, the imperative of dignity and the imperative of perpetual peace (See , the poetics of Jorge de Sena), which goes far beyond the Kantian consign. See about:

"Global Village (Aldeia Global), polycarbonate petri dish, 3D printing in SLA, ø 65x23mm, 2019

Red and Black

These medals made for the FIDEM congress held in Paris corresponded to the challenge of the theme- communication. This  series corresponds, in the title, to the misconception of the eponymous book (Stendhal) and in the pints of the suits to the narrative of a jury evaluation: those of hearts = artist; lady of diamonds = prize; scene of sticks = jury. (TEIXEIRA, J. 2019:10)

Let us put aside the author's explanation. This title is, in the whole of the work, the only one that directly evokes a literary work and a writer. As a critical reader, we have the same poetic freedom as the artist.

We find red and black again in Tellus/Geia (evocation of the earth). 

Follow Heidegger again:

[…]  belongs to the earth, and it is protected in the world of the peasant woman […] (Heidegger. M. 2008: 159, 160)

... he is the one who shines, looks at us and becomes present, appears resting in irself, with his...

[…] reliability keeps gathered within itself all things according to their manner and extent […] (Heidegger. M. 2008: 160)

And then,

[…] By the opening up of a world, all things gain their lingering and hastening, their remoteness and nearness, their scope, and limits. […] (Heidegger. M. 2008: 170)

... belong to the veiled environment where they are inserted and gain dimension and connection with each other.

And, in this moment of double disclosure, is that matter becomes productive, metamorphoses into Art, color gains light, metal shines, tones to sing, the word to say. (Heidegger. M. 2008: 171)

[…] The essence of art would then be this: the truth of beings setting itself to work. But until now art presumably has had to do with the beautiful and beauty, and not with truth […] (Heidegger. M. 2008: 162)

In the novel, as in the sculptor's work, walk the humanity of his time, and the most severe moral choice: to ride life, rising at cost to the rump of one of the 4 horsemen of the apocalypse and remain there, as lord, or servant, it does not matter! Or lift, before the madness of fate that drag, the canvas, the plaster, the clay, the singing, the gesture, where the fury of the human beast recognized himself and sustains himself_ Ars long. Vita brevis. (Hippocrates)

Victory is reserved for those who are willing to pay their price. ( Sun Tzu)

 

Antonio dos Santos Queirós

Centre of Philosophy, University of Lisbon (CFUL)

 

Lisbon, June 20,  2020

 

 

References

 

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